Jogando conversa fora

Estou ciente que demorei dias para postar o último post, mas isso se deve ao fato de que, pela primeira vez em meus quinze anos de vida, eu tive férias de verdade. E isso foi uma vitória!

Então decidi escrever um segundo post mais descontraído e sem nenhum assunto em específico para essa noite, tanto porque eu não adicionei minhas obsessões da semana no último post quanto porque eu ainda não acabei meu estoque de palavras dessa noite.

Achei uma boa ideia escrever um pouquinho mais sobre mim, porque afinal esse blog é meu e (como se não desse para perceber por todos os outros posts desse blog) eu adoro falar sobre mim. Porém, eis uma discórdia: Gosto de falar sobre mim, mas sou péssima nisso. Sempre travo por horas na hora de escrever biografia para algum site em que faço cadastro, e se você prestar atenção nas minhas bios do Twitter, nenhuma delas fala exatamente sobre mim.

Mas eu tenho uma carta na manga. Existe uma pessoa chamada Maria Tereza Córdova, que por coincidência é uma das melhores amigas que eu tenho. Nós nos conhecemos pel internet, e a coisa que nos uniu em primeiro lugar foi nossa paixão mútua em escrever. (Observação: Ela é muito melhor nisso do que eu, e não discorde de mim.) Ela é de Brasília e eu sou do RS, e há quatro meses atrás nos conhecemos ao vivo. Acontece que a Maria uma vez provou saber muito mais sobre mim do que eu mesma, e ela provou isso escrevendo uma coisa chamada Manual de sobrevivência da Maria. Assunto: Laís Stéfani. Abaixo seguem algumas partes desse manual:

Aspectos Emocionais:

Ela é delicada. Muitas vezes é interpretada de forma errada, ou faz de propósito, para que as pessoas não a vejam como é de verdade. Na maior parte do tempo, na superfície, você vai encontrar uma menina incrível: forte, alegre e extrovertida, confiante, sorridente e simpática. De início, ela já conquistará você, não adianta. A menos que você crie uma resistência chamada inveja, você estará nas mãos dela.
Há algo no modo como ela fala que você percebe a maturidade que ela atingiu em tão pouco tempo. É surpreendente. Até mesmo pessoas mais velhas tendem a ficar impressionadas com tamanha bagagem de vida.
O que talvez mais te encante – e, talvez, irrite um pouco – é o modo como ela é capaz de se trancar em seu próprio mundo, o que acontece com bastante frequência. Não lhe fale sobre a realidade, essa palavra não se encontra em seu vocabulário, por isso ela prefere descobrir as coisas aos poucos, vivendo de cada vez, montando cada peça de seu quebra cabeça com tamanha intensidade que nenhum aprendizado lhe escapa. E, ainda assim, ela será uma dessas pessoas maduras que te dirá coisas sábias e que te ajudarão muito em breve.

Percepção de Mundo:

Uma das coisas mais curiosas sobre Laís, é que ela sabe muito bem o que quer e como quer. Não poderia ser diferente quanto ao seu modo de ver o mundo. Ela o vê de uma maneira e permanece até que a vida lhe mostre o contrário. E, atenção, somente a vida é capaz de mudar isso. Não tente mudar nada nela, a menos que queira embarcar numa boa discussão sobre diversos assuntos em que, no final, não terão adiantado de nada para ela.
Repare no que ela fala sobre o que acontece no mundo. A realidade para ela é uma assombração, por mais que ela seja obrigada a conviver com ela. O mundo é injusto para ela. As pessoas são cheias de si e cheias de nada ao mesmo tempo, são ricas ou pobres, humildes ou orgulhosas, simpáticas ou rudes. Com ela é 8 ou 80. Não há meio termo.
As escolas públicas deveriam ser melhores, as pessoas deveriam ter tudo em quantidades iguais, amigos não deveriam partir e há sentimentos que não deveriam ser sentidos.
O amor é a coisa mais linda que ela pode imaginar, apesar de não acreditar em muitas instituições afetivas da sociedade. Sonhos são a base de sua vida e é uma garota movida por eles.

Relacionamentos:

Casamento: Instituição falida para antes dos 40 anos de idade. Filhos só depois de muito tempo de liberdade. Marido escolhido sob processos de muito rigor.
Amigos: Não há muito o que dizer. A base da vida de um adolescente é seu círculo social, portanto, seus amigos são tudo de mais precioso que ela tem.
Família: Ela a ama muito. Apenas isso. Tome cuidado com o que vai dizer.

Esse vai ser, provavelmente, o único post que tem a mim como assunto principal. Mas tudo o que está escrito aqui é a mais pura verdade: Essa sou eu. 

Prazer.



Foi muito difícil chegar a uma conclusão sobre minhas obsessões desde a última vez que eu havia entrado no blog. Muita coisa se tornou minha obsessão passageira e já sumiu, mas preciso destacar algumas que realmente valem à pena:

  • Tatuagens. Fiz uma tatuagem falsa na praia durante as férias e desejei que ela nunca tivesse sumido. Clique aqui para ver a foto. Gosto de tatuagens pois, se escolhidas bem, elas têm o poder de refletir quem somos. E não há nada que reflita mais o que eu quero ser do que o conceito de liberdade. 
  • Pure Heroine. O primeiro e até então único album de Lorde, a cantora do famoso single Royals e vencedora do Grammy de melhor canção e melhor performance pop solo. Com destaques nas músicas Tennis Court, Team e White Teeth Teens. (Todas elas são ótimas, mas essas são minhas preferidas).
  • Friends. Não é novidade que Friends já é há muito tempo uma das minhas séries preferidas e a única de comédia que me agrada, mas ultimamente todo o tempo livre que tenho é preenchido por sessões do seriado. Não é incrivel que a série já tenha acabado há dez anos e ainda faça os telespectadores rirem como da primeira vez?
  • Kings Of Leon (como eu já devo ter comentado em alguma postagem.) A banda já tem lugar na lista de melhores bandas do mundo na minha concepção. E aos meus olhos, todas as pessoas que escutam as músicas deles têm personalidades notáveis ou no mínimo algo em comum com a minha própria personalidade.
  • Edição de videos. Por mais que eu seja péssima nisso (na minha sincera opinião), é algo que me agrada profundamente fazer, se tornando um grande hobbie para mim. Até pensei em cursar cinema por uma breve fração de segundo antes de voltar ao meu plano original.
  • Escrever. Eu digo, escrever coisas que me agradem. Coisas que fluem de mim naturalmente, sem esforço ou obrigação, como esse post. 
  • Cigarro. Veja bem: Eu odeio  o cheiro e sou totalmente contra. Acho que estou simplesmente apaixonada pela visão de alguém jovem fumando pela simples beleza estética da vista, como se a visão automaticamente virasse uma imagem em preto e branco e houvesse algo de realmente poético por trás. É uma obsessão como a paixão que alguém [eu] sente por vozes roucas, barbas mal feitas e cabelos bagunçados, se na pessoa certa. 



Por hoje é isso. 

OBS: Estou terminando de ler Um Dia, de David Nicholls, e em breve postarei uma resenha.


                                                                                                                                        Laís S.

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