O último ano (e outros papos)

Nessa última semana tive muitos assuntos para post e pouco tempo para postar, visto que minha internet me deixou na mão por vários dias.

O último ano

Para começar, quero deixar registrado nesse blog que não há descrição para como você se sente ao entrar no último ano do ensino médio. Cheguei a comentar com meu amigo Gui - vulgo Ed Sheeran - (somos amigos há mais de seis anos agora, mas isso é assunto para outro post) que aquilo se parecia muito com o primeiro dia do resto de nossas vidas. Ok, pode não parecer tudo isso para muita gente, e pode não ter sido nada marcante para a maioria, mas para mim estar no último ano - finalmente!!! - é estar a um passo de começar a viver como um adulto. É ser um exemplo. É me tornar alguém.

Sou uma pessoa muito apegada a experiências de vida. Para mim, qualquer coisa é coisa, e qualquer coisa é experiência adquirida, seja boa ou ruim. Então o ensino médio é um grande marco, e principalmente depois de tudo que ouvi sobre esse ser o melhor ano de minha vida, sobre passar muito rápido e sobre eu ter que aproveitar cada minuto, eu resolvi levar a sério.

Espero não me decepcionar e conseguir fazer de tudo para que as memórias que eu faça do meu último ano como estudante de uma escola valha a pena. Mas isso é algo que só vou descobrir lá no dia dezoito de dezembro, e até lá muita água vai rolar e muita lágrima vai cair (porque mesmo agora, é só falar em formatura e eu já sinto vontade de chorar).

Quando o dia chegar, vou deixá-lo saber.

Sobre as pessoas (e como não as conhecemos)

Ainda sobre experiências de vida, nos últimos dias aprendi um monte sobre as pessoas. 

Se existe algo verdadeiro nesse mundo, é aquele ditado de que não se deve julgar um livro pela capa. Principalmente quando a capa é toda bonitinha.

Conheci uma pessoa que, depois de me fazer bater muito a cabeça na parede, só há poucos dias consegui conhecer de verdade (depois de uma conversa muito extensa com pessoas que também a conheciam, e de finalmente chegar a uma conclusão). Percebi que aquela pessoa que me fez querer sumir do planeta e levar muita gente junto, no final das contas só merece minha pena. 

E isso é tão aliviante para o espírito. Quando você percebe que finalmente vê a verdade, e que não tem com o que se preocupar, porque o problema nunca foi você. 

Tem vezes na vida que algumas pessoas vão te fazer sentir como um lixo. E o pior é quando são aquelas pessoas que você confiava e pensava que conhecia. 

Existem duas coisas que transformam alguém em uma pessoa de merda: a primeira, é a mentira e a segunda é a falsidade. A pessoa que conheci esbanja dos dois. Mas sinto pena porque, para ser sincera, deve ser tão cansativo ter que usar uma máscara diferente com cada pessoa que você conhece. E chega um momento em que a mentira sempre aparece. 

Quando você é egocêntrico a ponto de pensar apenas no que te beneficia, isso se transforma em uma doença, e depois de um tempo todo mundo percebe, e quando vê, você já não tem mais nenhum amigo. Chega um momento em que você já mentiu tanto, mas tanto, que começa a acreditar nas próprias mentiras, e começa a vivê-las como se fossem se tornar verdade em um passe de mágica. Mas não vão. E isso é digno de pena. 

A parte boa de ser enganada por quem você confiava é essa, a parte em que você já não se importa mais e começa a ver tudo com descaso. 

Como disse, é um alívio. 

Por outro lado, na última semana pude passar mais tempo com uma amiga antiga e perceber que tudo que eu pensava que sabia sobre ela era errado, e que ela é uma pessoa muito melhor do que eu poderia imaginar. 

Esse sempre é um dos melhores sentimentos, também.

A minha única dica que sobra desse post é: nunca confie naqueles que amam tudo e todo mundo demais.

                                                                                                                                                  Laís S.

Nenhum comentário:

Postar um comentário