House.

Enquanto minha fase de cabeça de vento que não tem ideias boas não passar - e parece que nunca mais vai passar -, vou continuar postando aqui apenas sobre essas coisas triviais que andam tomando boa parte (senão toda) do meu tempo livre, ou fazendo essas análises psíquicas de pessoas que não são reais (como será o caso deste post).

Dessa vez, vamos ao Dr. House.

Por onde começar a descrever o humor ácido, irônico e livre de sentimentos de Gregory House? Para mim, que não entendo tanto assim de seriados, o personagem de Hugh Laurie é um pioneiro no quesito do clichê de "sem sentimentos". Sei que posso estar errada, ou que provavelmente estou errada, mas House é o personagem mais antigo (e nem é tão antigo assim) a despertar esse lado "científico e livre de emoções" das telas da TV.

E eu absolutamente amo qualquer tipo de personagem assim. Desde House até Damon Salvatore, passando por outros tipos de fictícios, como Tony Stark e derivados. E quase sempre esse tipo de personalidade vem de um personagem masculino nas telas, mas quando vem de uma mulher: WOW. O resultado é estridente. Todo mundo quer ser daquele jeito.

Acredito que haja algo de muito poético em alguém assim, que comprime e esconde todo e qualquer sentimento emotivo em um compartimento bem escondido dentro de si. E é isso que torna House - e Hugh Laurie - interessante (uma palavra que o doutor simplesmente adora usar), engraçado e até sexy.

Já perdi as contas de quantas vezes dei gargalhadas com House, ao mesmo tempo em que a série desperta em mim aquela mínima vontade de jogar tudo para o alto e querer cursar medicina, mas isso dura só até eu lembrar que não sou inteligente o suficiente. Os episódios seduzem o espectador, induzem-o a continuar como qualquer série boa faz, e trabalham muito fundo nessa questão emocional de Greg House, o que é bem interessante - outra vez.

A grande jogada da série é a ironia de o fato de House, um médico de nome e personalidade muito conhecidos, ser "aleijado" e viciado em remédios para dor. Ora, um médico doente e dependente de remédios? Quem diria!

Além de House, posso dizer que basicamente amo e odeio o resto dos personagens fixos da série (pelo menos até a quarta temporada, que é onde estou atualmente), com exceção de Wilson. EU. AMO. O. WILSON. Ele é outro clichê dos seriados: aquele coadjuvante que foi criado exatamente para você amar. E David Shore obteve sucesso neste também, pois Dr. Wilson é a coisa mais fofa/engraçada/sensata/fiel/politicamente correta e tudo que há de bom nesse planeta. Ele só poderia ser fictício mesmo, porque ninguém no mundo seria amigo de House por tanto tempo e depois de tanta coisa.

Cuddy. O que dizer sobre Dra. Lisa Cuddy? Tirando o fato de que adoro quando ela está usando saia colada ou sem sutiã, porque isso desperta as mais criativas piadas sexuais de House, também acho que gosto de toda a sua passividade quanto a Gregory. Acho. Ela nem tenta esconder que ele a tem na palma da mão, e não sei se gosto ou desgosto disso. Mas sei que eles dariam - darão - um ótimo casal, e sinto muito pelo spoiler.

Agora, Chase! Chase e seu sotaque australiano maravilhosamente maravilhoso que me faz suspirar, Chase e sua falta de personalidade, sempre indo pelo modo mais fácil e que beneficie mais a ele, sem frescurinha ou drama algum, ahhh, Chase é o melhor!

Foreman é basicamente um wannabe House, então nem há o que dizer.

E para terminar, Cameron é uma pé no saco. Odeio personagem correto demais. Ponto.

Agora que terminei minha avaliação psicológica de House, vou voltar ao Netflix e escolher minhas próximas vítimas.

Até logo!

Laís S.


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